terça-feira, 30 de março de 2010

Resenhas: DESCARTES, R. Discurso do método/ WEBER, M. Sociologia/ TRVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais

DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006.
WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1991.
TRVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1980.






DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006.
WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1991.
TRVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1980.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso : Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - Prof. Dr.Aurio Leocádio

A objetividade do conhecimento nas ciências sociais, no caráter de fenômeno sócio econômico, segundo Weber ( 1991), está condicionado pela orientação do nosso interesse de conhecimento, e essa orientação define-se conforme o significado cultural que atribuímos a cada caso particular.
No marxismo, materialismo dialético e materialismo histórico, segundo Marx (?) considera algumas ideias básicas relacionadas ao pensamento filosófico que compreende três aspectos : o materialismo dialético e histórico, e a economia política.
Na visão fenomenológica o método propõe estabelecer uma base segura que para Marx (?) liberta de proposições, para todas as ciências, não se preocupando com algo desconhecido, visa apenas o dado, ou seja não é dedutivo nem empírico. Consiste em mostrar o dado e em esclarecer.
Nas ideias fenomenológicas de Triviños ( 1990), representa uma tendência dentro do idealismo filosófico, denominado idealismo subjetivo, que teve influencia na filosofia contemporânea próprios do mundo íntimo do ser humano, como: angustia, temor, desesperação. A ideia base é a noção de intencionalidade, dirigida a um objeto, sendo este um estudo das essências, e a todos os problemas, definindo a percepção, consciência e outros. Trata-se de descrever, e não de explicar e nem de analisar.
Nesse aspectos expostos, sobre a objetividade do conhecimento nas ciências sociais, a fenomenologia e o pensamento marxista, considera-se que os pensamentos são caracterizados como fenomenológicos quando o mundo é criado pela consciência, sendo este um processo de conhecimento; E como positivismo quando retificado ao conhecimento, ou seja transformar o mundo objetivo de coisas.
A linguagem utilizada direciona a pessoas que buscam aprofundar o conhecimento sobre uma objetiva ciência social, no qual organiza fatores epistemológicos de fácil compreensão que podem ser chamados em sentido estrito de eventos ou instituições econômicas, acontecimentos da vida religiosa e fenômenos não econômicos , como a orientação pro um determinado gosto. Assim esse complexo das relações humanas, normas e condições, podem ser designadas como um fenômeno econômico.

Gil........ :) :) :)

MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996 - RESENHAS


MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

Capítulo 2: Organizações vistas como máquinas
Capítulo 3: Organizações vistas como organismos
Capítulo 4: Organizações vistas como cérebros
Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso : Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - Prof. Dr. Chico Correia

As organizações vistas como máquinas, apresentam uma metáfora para compreender as organizações através da imagem das máquinas, onde as organizações são planejadas à imagem das máquinas, sendo esperado que os empregados se comportem como máquinas.

Muitos pensadores demonstraram, principalmente após a revolução industrial, onde a utilização das máquinas se tornou mais contundente, que as organizações se adaptaram mais as exigências das máquinas do que as exigências do ser humano, tornando-se cada vez mais parecidas com as próprias máquinas.

Com a Revolução Industrial e a invenção e proliferação das máquinas que os conceitos de organização se tornaram mecanizados. Devido ao uso das máquinas, foi necessária uma adaptação. Diante desta necessidade, surge a tendência da burocratização e rotina operacional.

Com isso, novos procedimentos e técnicas foram também introduzidos para disciplinar os trabalhadores para aceitarem a nova e rigorosa rotina de produção na fábrica. Operavam com uma precisão mecânica, e vida rotinizada, esperando-se depois que a organização operasse de forma rotinizada, eficiente, confiável e previsível. Criando-se uma estrutura que supostamente atingiria os objetivos definidos, com maior eficiência possível.
Chamadas de burocracias, com caracteristicas pela ênfase à precisão, rapidez, clareza, regularidade, confiabilidade e a eficiência, características foram atingidas através de uma grande divisão de tarefas, supervisão hierárquica, regras detalhadas e regulamentos. Nestas organizações, não havia lugar para a acção espontânea nem para a tomada de decisões. Tudo estava pré-estabelecido.
Esse ponto, percebe-se que uma organização na qual os membros se veem e comportam como máquinas é eficaz na medida em que as tarefas que realizam possam ser efetuadas por máquinas, pois a burocracia bloqueia as reações a estímulos não previstos.Além de considerar os membros desumanizados, vulgar, subtituivel, frustado, preso as tentativas de mudar a tarefa, aborrecido pela limitação as regras, inseguro, indiferente, eficente apenas na tarefa realizada.
Nas organizações vistas como organismos e ou seres vivos, a satisfação das necessidades dependem do ambiente. Constituíam sistemas abertos, adaptativos, com ciclos de vida. Os elementos deste sistema e do seu ambiente eram indivíduos, grupos, organizações, populações de organizações e a ecologia social.
Nessa metáfora, a eficácia estar nos grupos quando as necessidades são satisfeitas, os cargos e as relações interpessoais criavam condições de crescimento pessoal que, simultaneamente, ajudavam as organizações a atingirem os seus objectivos. A ênfase maior é a sobrevivência, às relações organização-ambiente e à eficácia organizacional. Assim a ideia de que as organizações se misturam com o seu ambiente, surgiu uma das preocupações da ecologia social: a qualidade do ambiente no qual se inserem as organizações.
Já nessa analise, considero que as pessoas são mais vivas, saudáveis por crescer e desenvolver armonia em seu meio, empenhados aos objetivos dependentes da qualidade do desempenho, corajoso pela oportunidade de procurar melhores relações como o meio e reconhecido por satisfazer as necessidades.
Diferentemente das máquinas e organismos, as organizações vistas como cérebros, são mais flexíveis, resistentes e engenhosas. A ênfase maior estar no processamento de informações, à tomada de decisões e à aprendizagem.
Visto que, se uma parte da organização fosse removida, a organização não perdia as suas características. Fiquei em dúvida sobre isso, será mesmo? Na auto-organização substituiu-se o planeamento hierárquico e os empregados pensam por si próprios e redesenham os processos.
A pré-determinação deu lugar ao feedback, que me faz lembrar de uma disciplina que cursei no primeiro período da minha graduação em 2000.1 na cidade de Mossoró-RN, Teoria geral da administração, quando o professor mensionava a importaâcia de se trabalhar o planejamento, controle, desenvolvimento e ação, baseada em feedback (gostei tanto que acabei apresentando um trabalho no SBPC com esse tema – feedback de pares).
Nesse contexto, analisa-se que os objetivos de uma organização vão surgindo com base nos processos de exploração e compreensão dos valores através dos quais a organização deveria operar. Assim a ação, emerge de qualquer processo de aprendizagem. E por que não trabalhar esse ponto de forma permanente nas organizações? Talvez seja por que algumas organizações não conseguem ver dessa forma.
Entendo então, que o cérebro pode ser vivo e saudável por crescer e desenvolver harmonia ao meio, empenhado aos objetivos pessoais e organizacionais que depende da qualidade do desempenho, corajoso também como os organismos vivos, por buscar melhores relações ao meio, porém inseguro pelas mudanças que podem ser prejudiciais, embora reconhecido e agredecido pelo merito e sucesso de uma determinada ação e ou satisfação das necessidades, e por fim sábio pela constante aprendizagem.




MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

Capítulo 5: Organizações vistas como culturas
Capítulo 6: Organizações vistas como sistemas políticos
Capítulo 7: Organizações vistas como prisões psíquicas
Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso: Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - Prof. Dr. Chico Correia
As metáforas usadas para organizações vistas como culturais, variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da sociedade. As diferenças entre as culturas de diferentes sociedades explicavam as variações entre as organizações, dessa forma os padrões de cultura corporativa e subcultura são criados e mantidos, sendo as organizações entidades socialmente construídas.
Desse modo, os indivíduos nas organizações seguiam rotinas, rituais e crenças, socialmente construídas pelos membros. A mudança organizacional partia de uma mudança ao nível dos valores, normas e atitudes, ou seja quando o comportamento de alguém quebrava os costumes, era visto como suspeito e causava o caos.
Nessa analise, entende-se que dentro de cada organização existiam diferentes subculturas, construídas pelos diferentes grupos que nela conviviam, e diferentes padrões de compreensão dos fenómenos, ações, objetos, expressões e situações na organização.
Como isso, as pessoas podem aceitar e se dedicar, devido a realização de tarefas em grupo e pelo mesmo fim, além da posibilidade de espirito de equipe, no entanto o desvio das relações podem ser vistas como elemento radical, porem a motivação em participar da construção de um cultura tende a ser positiva.
Na analise das organizações vistas como sistemas políticos, a ênfase são os interesses, conflitos e poder. Cada indivíduo na organização age com o intuito de melhor satisfazer os seus interesses, de vencer os conflitos nos quais estava envolvido e de aumentar a sua influência sobre os acontecimentos.
Nesse aspecto, os interesses divergentes da origem, surgindo conflitos visíveis e invisíveis, resolvidos através de vários tipos de jogos de poder, ou seja a base são os interesses, a começar pela definição dos objectivos da organização.
Assim, os conflitos ganham força de mudança, que podem ser administrado de acordo com os quadros de referência, estilos e situações em que se situavam os diferentes actores. Considero esse um sistema que favorecer empenho satisfação de interesse, e que pode conciliar os interesses dos grupos e incentivar mudanças proveitosas e equilibradoras, no entanto as relações de confiança podem ser limitadas pelo permanente interesse individual, embora assertivo em alguns momentos por tentar trazer conflitos e interesses a superficie e desafiador, e de necessaria compreensão aos interesses divergentes.
As organizações como prisões psíquicas, apresentavam uma existência e poder próprios que lhes permitiam controlar os envolvidos, os processos e sentimentos inconscientes determinam as ações, tornando inconsiente as ações e comportamentos, onde cada membro da organização racionalizava os fenómenos de forma a que estes lhe aparecessem de uma forma que não colidia com os seus inconscientes.
Nesse analise, os indivíduos saem da prissão e voltam com novos significados, sendo este atacado por outros rotulos de perigo, onde todos os fenómenos deviam ser explicados racionalmente a partir dos valores expressos, da realidade compartilhada.
Considero essa tipo de organização, confusa por duvidar de todos os pensamentos, perante uma perspectiva de manipulação, sem auto-dominio na procura de harmonia interior e racional ao agir como uma prisão psíquica.

sexta-feira, 26 de março de 2010

The Corporation (A Corporação) - Parte 1 de 2 (Legendado - Portuguese Subtitles)



Esse é certamente um dos melhores documentários já produzidos. De excelente qualidade, ele expõe do começo ao fim a verdadeira face das corporações.
Ao lado de grandes outros filmes/documentários como "Super Size Me - A Dieta do Palhaço", "Tiros em Columbine", "Fahrenheit 9/11", Earthlings (Terráqueos), V de Vingança, "A Ilha", "Resident Evil" (só para citar alguns), ele se supera a cada momento e, como diria George Orwell, ele diz e mostra a verdade em um tempo de Farsas Universais, portanto é REVOLUCIONÁRIO!!!!!!!!!
E além de tudo isso ele é duplo, recheado de extras e a edição brasileira é de excelente qualidade em todos os aspectos. A narradora deste documentário é um espetáculo à parte e merece uma menção mais do que especial:
O filme descreve o surgimento das grandes corporações como pessoas jurídicas, e discute, do ponto de vista psicológico que, sendo pessoas, que tipo de pessoas elas seriam.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Resenha: MINTZBERG, H.; QUINN J.B. O. Processo da Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001


MINTZBERG, H.; QUINN J.B. O. Processo da Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001

Os vários conceitos para esclarecer a complexidade do mundo organizacional, (Mintzberg, Quinn e Ghoshal, 2001), reúnem diversos autores com o objetivo de reforçar estas variedades. As principais são: estratégia, formulação, análise, formação, mudança, forças, conhecimento, organização, tecnologia, colaboração, globalização, valores; contextos, administrando: empresas, maturidade, especialistas, inovação, diversidade, outras situações e casos.

Nessa variedade, as “análises das estratégias”, são influenciadas pela força competitiva, contendoras, ameaça de entrada sobre as condições de mutação, fornecedores e compradores poderosos como uma ação estratégica, posicionamento, influencia e mudanças do setor. Posteriormente, as estratégicas genéricas, que para Porter (1980), são: liderança em custo, diferenciação, e foco, paralelas a localização, distinção, essência do negócio, entendimento e reconfigurações. No estágio das operações, as estratégias podem ser ascendentes, média e descendente. Na indústria, as mudanças fazem com que as fronteiras sejam arbitraria.

Nas áreas funcionais da organização, as estratégias são direcionadas a analise de toda uma cadeia de valor, desempenhadas de forma distinta pelas atividades físicas e tecnológicas, considerando a essência do negócio, as estratégias genéricas de Porter (1985), bem como a diferenciação, que analisa preço, imagem, qualidade, design e a não diferenciação. Nas estratégias de escopo, são analisadas a não-segmentação e a segmentação, os nichos, as personalidades, essência do negócio, penetração, desenvolvimento do mercado, expansão geográfica e desenvolvimento do produto, que podem ser guiadas pelas estratégias de competências, recursos, ativos não visíveis, vantagem compartilhada, experiência, aprendizado, integrações, fusões, aquisições, por influencia dos produtos e serviços, e mercado alvo.

Ainda referente às analises de estratégias, a indústria e grupo têm o papel de desmembrar as indústrias que os economistas identificam, sendo ela um panorama de mercados associados, isolados dos demais por bloqueio terreno, através de barreiras de entrada, grupos estratégicos, barreiras a imobilidade.

Por fim, a estratégia de contestabilidade, com ênfase na estrutura militar, posiciona-se em novos mercados para manter as rivais à distância, porém os que ficam em segundo lugar aparecem e procuram uma fatia de mercado e lançam mão de varias estratégias do tipo militar.

Diante do exposto, entende-se que as analises de estratégias, são caracterizadas por várias linhas de pensamentos, de vários autores diferentes, direcionado em um contexto lingüístico para organizações, gestores, consultores e academia. Apresentados de forma organizada e de fácil compreensão, considerado leitura essencial para qualquer um que queira fazer parte do processo de tomada de decisões dentro de sua organização. Ele sugere também um novo programa de ensino, mirando em gerentes com prática e enfatizando que lições práticas podem ser muito mais apropriadas.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso: Mestrado em Administração de Empresas - Área: Estratégia Empresarial
Turma: XVI - 1º período
Prof. Dr. Sérgio Forte

sábado, 20 de março de 2010

Discurso do Método / Curso de Filosofia Positiva/ Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais

1-DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006.
2-COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
3-TRVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1980.








1-DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006.
2-COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
3-TRVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1980.

Resenhando......... :) :) :) :) :)

Os princípios deduzidos da filosofia, segundo Descartes (2006), tentam estabelecer a precipitação e prevenção, exercitando sempre aos método de que se compõe a lógica baseados em quatro pontos: não aceitar o verdadeiro, sem conhecê-lo total, dividir as dificuldades para melhor resolvê-las, ordenar pensamentos, do simples aos mais complexos, e enumerar o complexo e revisar o geral, segurando-se da omissão. Nessa obra se explica, justifica e classifica uma série geral das ciências.
Na analise da filosofia e hierarquia positiva, Comte (2000), classifica as causas do fracasso da ciência pela incompetência dos filósofos, e pelo caráter prematuro das tentativas, no entanto as circunstâncias foram favoráveis ao positivismo devido os modelos de classificação dos filósofos, e pela distinção do teórico ao prático, bem como pelas relações da ação e especulação. As distinções do abstrato e do concreto enquanto ciência são necessariamente artificiais, devido uma combinação histórica e dogmática, tendo em vista que os princípios hieráquicos da epistemologia do positivismo acontece pela simplicidade e genealidade decrescente e dependência crescente dos fenômenos já estudados.
A filosofia positiva se encontra dividida em cinco ciências fundamentais: a astronomia que influencia todos as outras sem serem influenciadas por estes; a física, a química, a fisiologia e a física social, que são as mais complicadas, pois dependem mais ou menos de todos os procedentes, sem exercer sobre eles influencia alguma.
Já analise de Triviños (1980), o positivismo é uma tendência dentro do idealismo filosófico representando uma das linhas do idealismo subjetivo, que podem ser encontrados no empirismo, já na antiguidade. Fundado por Comte(2000), o positivismo é uma filosofia da história, pela evolução do pensar humano- teológico, metafísico e positivo; é uma classificação das ciências, e uma elaboração de disciplina para estudar os fatos sociais.
Em sua evolução: positivismo clássico, empirísmo de Avenarius (1896) e Mach (1916), neopositivismo que são matrizes do lógico, empírico, filosofia de analises, behaviorismo, neobehaviorismo, e pragmatismo. Facilmente entendido que o positivismo se colocou no extremo oposto da especulação, exaltando sobretudo os fatos, em sua caracterização considera a realidade dos fatos como formação por partes isoladas, a não aceitação de outra realidade que nao seja os fatos, descobrindo as relacoes entre as coisas e a neutralidade da ciencia, bem como a rejeicao as metafisicas, verificacao e demonstracao de verdades.
Nesse contexto, os autores tentam caracterizar o positivismo lógico, como sendo uma filosofia geral de uma ciência. Voltada para uma leitura acadêmica, a filosofia positivista não só influenciou de forma educacional, mas também a vida social, economica, política, e em especial as nações da America Latina.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso : Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - 1º período
Prof. Dr.Aurio Leocádio

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pesquisa em Administração ( COLLIS, 2005) e Convite a Filosofia (CHAUI, 2003)

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia, São Paulo: Àtica, 2003



COLLIS, J; HUSSEY,R. Pesquisa em administração: Um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. .



A disciplina " Epistemologia e Metodologia Científica" , nos faz entender e conhecer um rico acervo epistemológico enquanto aplicabilidade de métodos a uma ciência.
Dentre esses, os livros citados acima....

Resenhando.....

Texto 1- COLLIS, J; HUSSEY,R. Pesquisa em Administração: Um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Texto 2- CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia, São Paulo: Àtica, 2003.

As questões conceituais apresentadas por Collis e Hussuey (2005), corroboram na analise fenomenológica e positivista, enquanto modelos de pesquisa; na identificação de métodos chaves; e na possibilidade de um triangular, que podem transpor a esterilidade de abordagem a métodos únicos.
Na analise fenomenológica, uso de métodos qualitativos; e na positivista, uso de métodos quantitativos, são colocados três níveis de paradigmas: os filosóficos, os sociais e o técnico.
Paralelo a essa analise, as suposições principais: ontológica, que estuda as percepções dos atores humanos; as epistemológicas, como estudo do conhecimento; as osteológicas, como valor, atividades e comportamento de pessoas; as retóricas, que tratam a linguagem da pesquisa; e as metodológicas como processo de pesquisa.
Já na identificação de métodos-chave, são apresentados: os dados quantitativos, qualitativos, tamanho da amostra, teorias e hipóteses, tipos de dados, localização, confiabilidade (descoberta da pesquisa), validade (maneira precisa da situação), e generalização (aplicação de resultados para casos além dos examinados).
E por fim, os tipos de metodologias, que no método positivista são: corte transversal, experimentos, longitudinais e suryers; e nos métodos fenomenológico a pesquisa-ação, estudo de caso, etnografia, perspectiva feminista, teoria fundamentada, hermenêutica e inquirição participante.
Na segunda analise, convite a filosofia o contexto linguistico apresenta visões epistemologicas sobre: a ontologia que estuda pessoas e comportamento; Platão e o mundo das essencias e resolução do impasse filosofico, que vê o mundo material e sensivel as imagens e opiniões; a metafísica de Aristóteles pelas diferenças, conceitos , aventuras, cristianismo, ântico e antológico; e por fim a visão da nova antologia, vista como nem realista e nem idealista, que convida o leitor a adentrar em diferentes conceitos epistemologicos de uma ciência filosófica.
Na terceira analise, Aristóteles contextualiza o pragmatismo a um método epistemológico aos argumentos acerca de questões sendo essas o silogismo, como objeto de nossa investigação e o paralogismo, que formam premissas próprias de alguma ciências, como na geometria. Nesse, entende-se que os opostos, como a afimação e a negação, sempre irá existir um verdadeiro e um falso.
Nesse contexto, a pesquisa enquanto ciência na administração é caracterizada por entender a natureza e as questões práticas de algumas teorias, sendo estas indicadas para acadêmicos que foca em especial a elaboração do projeto de pesquisa.
Diante do exposto sobre métodos aplicados a pesquisa científica em administração, estudo da filosofia e a contextualização de Aristótoles, foi possível considerar que os autores convidam o acadêmico a entender conceitos de não fácil compreensão, enquanto métodos de uma ciência, no entanto, quando compreendidos, o uso semântico de palavras irão valorizar o positivo ou negativo de alguma ação.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso : Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - 1º período
Prof. Dr.Aurio Leocádio

quarta-feira, 10 de março de 2010

Os Filósofos do Capitalismo A genialidade dos homens que construíram o mundo dos negócios



Como diz o nosso Prof. Chico Correia ... Fantástico!!!!

Os Filósofos do Capitalismo - e por que não dizer..... uma excelente leitura!!!

.....A genialidade dos homens que construíram o mundo dos negócios
De autoria da Andrea Gabor, com um ensaio de 432 páginas.

Bem pessoal, hoje não irei resenhar e nem fichar, tah/

Vamos dizer que: uma breve análise, porém não é resumo crítico como falei, como também não informativo, pois não será submetido a nenhum congresso, nem uma sinopse ( tem mais de 100 caracteres), melhor descrever que seja um resumo indicativo ( um convite a leitura, no entanto com mais de 500 caracteres).

Bem, iniciando a indicação ..... A leitura dos Filósofos do capitalistmo explora a vida e obra de homens que eram tanto filósofos quanto praticantes, como por exemplo o Alfred Sloan, Pierre du Pont, Robert McNamara e o menos conhecido Chester Barnard.

Das IES que eles ajudaram a construir, estas personalidades se destacam porque criaram novas formas de empresa ou de alguma outra forma de mudar um todo no que se refere a maneira de como os executivos como grupo pensam e praticam a arte e a disciplina da gestão.

Na verdade, seria..... um breve convite a epistemologia de uma gestão de pessoas, e não de TI. É a história de como a administração dominou, alternadamente, a tecnologia, a força, a persuasão e a inspiração para levar pessoas a atingir os objetivos de uma organização, VAMOS DIZER QUE : AO INEFÁVEL, A RESILIÊNCIA, A POLIVALÊNCIA, E SOBRETUDO A CRIATIVIDADE., atualmente considerada como parte de uma relação de poder empresarial, que segundo as teorias de Cobra seria: a motivação, satisfação e a criatividade.

Nessa análise, os filósofos capitalistas, os avanços na sociologia, a psicologia e e a economia se combinaram e moldaram a prática e a teoria da gestão.

Considerando os retratos deste livro, que pode proporcionar a você, como pode proprocionar para mim.... uma taxonomia da rica herança multidisciplinar da administração.

Entre os capítulos, se incluem:

* Frederick Taylor O Pai da Administração Científica
* Mary Parker Follet A Mãe da Administração Pós-Científica
* Fritz Roethlisberguer e Elton Mayo, Dois Criativos Desajustados Que Inventaram as “Relações Humanas” (E Puseram a Harvard Business School no Mapa)
* Robert McNamara Os “Contadores”
* W. Edwards Deminig, Os Profetas do Movimento pela Qualidade e a Organização que Aprende
* Peter Drucker, O Homem da Grande Idéia

E que linda históriaa, visse/ Tão grande história dos pensadores que moldaram, e e moldam as lindas teorias de uma gestão chamada ADMINSITRATIVA.

Quanto ao Warren Bennis, autor de
Os Gênios da Organização (Campus)

......"Com uma narrativa equilibrada, a autora examina o desenvolvimento pessoal e intelectual dos filósofos capitalistas e demonstra como esses pensadores afetaram as grandes empresas pra o bem e para o mal...

Andrea Gabor tem um bom olho para revelar pormenores que orientavam ou limitaram as idéias dos seus pensadores."

Em Harvard Business Review

Andrea Gabor é escritora de negócios e cobriu questões gerenciais desde a crise de competitividade do início dos anos 80.

E com diz nosso doutor e professor...... Fantásticooooo!!!!!

:) Gil/

terça-feira, 9 de março de 2010

Modelos e inovações em estratégia


Organizadores
Benny Kramer Costa e Martinho Ribeiro de Almeida.

Bem pessoal......como não deu para fazer o resumo crítico ainda, vai esse fichamento que encontrei......rsrs

Lembrando que devemos analisar o 4º cap/

Estudemmmmmmmm estudemmmmmmmmmmmmmmmmmm........... a noite é uma criança......rsrs

E como diz o nosso Prof. Sérgio...... parte do nosso primeiro livro/ ....:)
APRESENTAÇÃO

Este livro reúne em 11 capítulos, um conjunto de estudos da área de estratégia, oriundos de artigos, apresentações e discussões ocorridas ao longo do congresso da Sociedade Latino Americana de Estratégia – SLADE, realizado no Brasil no ano de 2004.

Mais precisamente, reúne assuntos relacionados aos modelos, ao pensamento, as técnicas, a inovação, o conhecimento e a tecnologia, em suas dimensões estratégicas, que foram palco de sugestões, contribuições e atualizações ao longo dos anos de 2005 e 2006.

Cabe ressaltar que cada um dos capítulos contidos nesta publicação, foram preparados por profissionais e pesquisadores da área de estratégia, com experiências de anos em seus respectivos temas.

Para melhor ilustrar, o livro foi sub-dividido em duas partes, contendo os seguintes capítulos:



S U M Á R I O

SOBRE OS AUTORES

PREFÁCIO

APRESENTAÇÃO

PARTE I – MODELOS, TÉCNICAS E FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS

1. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA: UM ESTUDO DE CASO DA INTERAÇÃO BSC E PROGRAMAS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Rafael Guilherme Burstein Goldszmidt, Rogério Augusto Profeta

2. DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA
DE NEGÓCIOS: A METODOLOGIA GEN
Carlos Alves de Lima Nascimento, Benny Kramer Costa,
Martinho Isnard Ribeiro de Almeida

3. O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL: O CASO DA
UNIMED FLORIANÓPOLIS – SC
Carlos Ricardo Rossetto, Julio Cesar da Rocha de Castro

4. UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A TIPOLOGIA NO CAMPO DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Sérgio Henrique Arruda Cavalcante Forte

5. MODELOS DE ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE GESTÃO EMPRESARIAL
Joshua Onome Imoniana

6. O GESTOR ESTRATÉGICO DE PESSOAS: UM NOVO PROFISSIONAL
Jean Pierre Marras

PARTE II – ESTUDOS DE CASOS EM ESTRATÉGIA
7. APLICAÇÃO DO MÉTODO SCORECARD DINÂMICO NO PROCESSO DE FORMULAÇÃO
DA ESTRATÉGIA EM EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Josué Vitor de Medeiros Júnior, Manoel Veras de Sousa Neto, Miguel Eduardo Moreno Añez

8. INDICADORES DE DESEMPENHO E O SEU ALINHAMENTO AO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO NO SETOR MOVELEIRO
Rolando Juan Soliz Estrada, Adriana Porto

9. GESTÃO ESTRATÉGICA AMBIENTAL – O CASO DE RECICLAGEM DE ÓLEOS
LUBRIFICANTES E SOLVENTES INDUSTRIAIS
Anete Alberton, Elaine Ferreira, Marisa Pigatto

10. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS E AÇÃO SOCIAL DE EMPRESAS:
PERSPECTIVAS E INFLUÊNCIAS
Edson Ricardo Barbero, Adalberto Américo Fischmann

11. COMPARTILHAMENTO E COMPETIÇÃO: UM ESTUDO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA ÁREA CERÂMICA
José Hamilton Cipolla, Marly Cavalcanti, Roberta de Castro Souza

quarta-feira, 3 de março de 2010

Karl Popper – Lógica da Pesquisa Científica – Fichamento do cap. 1



A LOGÍCA DA PESQUISA CIENTÍFICA

POPPER, Karl (1935) A Lógica da Pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972, Secções 1-3.

O estudo epistemológico da ciência que caracteriza o texto no capítulo primeiro, coloca que as teorias nunca são empiricamente verificáveis, ou seja, teorias enquanto ciência são experimentos. No entanto, se considera um sistema se ele for confirmado pela experiência.
A leitura do texto se caracteriza pelas colocações de alguns problemas fundamentais na lógica da pesquisa cientifica, que segundo Popper (1972), são: O problema da indução (ciências empíricas); Eliminação do psicologismo (reconstrução racional dos processos mentais); Prova dedutivas de teorias ( comparações conclusivas, investigação, comparação e confirmação); O problema da demarcação ( distinção do empírico, matemática, lógica , metafísica , outros); A experiência como método ( ciência empírica como experiência); A falseabilidade como critério de demarcação ( as significâncias julgadas como falseabilidade e ou verdade); O problema da base empírica ( demarcação face aos sistemas teóricos); e a objetividade cientifica e convicção subjetiva ( objetivo – justificável e compreendido, subjetivo- convicção).
O problema da teoria por método cientifico por sua vez, tem característica pelas decisões metodológicas como indispensáveis (semelhança positivista – significados e ou veracidade); Abordagem naturalista da teoria do método ( apelo a autoridade da experiência) ; E as regras metodológicas apresentadas como convenções ( a lógica da pesquisa como ciência ).
O texto é indicado para alunos, professores e pesquisadores, sendo esse um rico conhecimento sobre a epistemologia da pesquisa cientifica, no qual segue uma sequência lógica de forma organizada das teorias da pesquisa enquanto ciência, que tenta agrupar em uma só doutrina a critica do conhecimento, com base na filosofia e historia das ciências. Uma filosofia semiótica ( a língua), e não apenas semântica ( estudo da língua especializada ), que compreende uma sintaxe ( combinação das frases naturais), uma semântica e uma pragmática ( as palavras e sua significância ).
Para melhor compreensão da leitura, considero que seja interessante se ter um conhecimento sobre a epistemologia enquanto ciência, no entanto como diz no texto a ciência empírica ( o conhecimento comum), deve ser verificada , experimentada e analisada ( nesse caso o uso de um dicionário paralelo a leitura acarretará uma melhor compreensão), isso devido ao uso de linguagens especializadas aos métodos a serem utilizados na lógica de uma pesquisa cientifica.
A partir das ideias do texto, podemos tirar conclusões lógicas que são ou que pode ser comparadas com outras conclusões e tirar relações lógicas, que segundo o autor existem quatro maneiras: comparação de conclusões, investigação da lógica da teoria, comparar com outras teorias, confirmação pelas experiências, nas quais já citadas acima. Para compreender o processo de uma teoria enquanto ciência.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso : Mestrado em Administração de Empresas
Turma: XVI - 1º período
Prof. Dr. Aurio Lucio Leocadio

Casa-Grande & Senzala - Um clássico



Casa-Grande & Senzala....

Foi um livro escrito pelo autor brasileiro Gilberto Freyre, e publicado em 1 de dezembro de 1933.

Através dele, Freyre destaca a importância da Casa Grande na formação sociocultural brasileira bem como a da senzala que complementaria a primeira.

Na opinião de Freyre, a própria estrutura arquitetônica da Casa-Grande expressaria o modo de organização social e política que se instaurou no Brasil, qual seja o do patriarcalismo.

Isto posto que tal estrutura seria capaz de incorporar os vários elementos que comporiam a propriedade funciária do Brasil colônia. Do mesmo modo, o patriarca da terra era tido como o dono de tudo que nela se encontrasse como escravos, parentes, filhos, esposa, etc.

Este domínio se estabelece de maneira a incorporar tais elementos e não de excluí-los. Tal padrão se expressa na Casa-Grande que é capaz de abrigar desde escravos até os filhos do patriarca e suas respectivas famílias.

Neste livro o autor tenta também desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo no que dá maior importância àqueles culturais e ambientais.

Com isso refuta a idéia de que no Brasil se teria uma raça inferior dada a miscigenação que aqui se estabeleceu. Antes, aponta para os elementos positivos que perpassam a formação cultural brasileira composta por tal miscigenação (notadamente entre portugueses, índios e negros).

Comentários acerca da obra

Entre 1933 e 1942, três grandes livros publicados alimentaram, no dizer de Antônio Cândido, a imaginação dos jovens brasileiros e os estimularam a refletir sobre seu país: Casa-Grande & Senzala (1933), de Gilberto Freyre; Raízes do Brasil (1936) de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942) de Caio Prado Júnior.

Sobre a "composição libérrima" de Casa-Grande & Senzala, atribuindo ao escravo uma importância ímpar e decisiva na formação do ser mais íntimo brasileiro, e a abordagem da vida sexual de forma tão franca, disse, ainda, que os pósteros não fazem idéia de sua força revolucionária e seu impacto libertário.
[editar] Críticas

Entretanto, na opinião de outros sociólogos contemporâneos, alguns deles ligados à esquerda do movimento negro e de uma linha mais marxista e menos culturalista, o ideal da miscigenação adquiriria uma nova roupagem na obra “Casa Grande e Senzala”, passando a ser vista como mecanismo de um processo, o qual teria como fim a democracia racial (expressão da qual Gilberto Freyre nunca fez uso).

Segundo Clóvis Moura , "Gilberto Freyre caracterizou a escravidão no Brasil como composta de senhores bons e escravos submissos". O mito do bom senhor de Freyre seria uma tentativa no sentido de interpretar as contradições do escravismo como simples episódio sem importância, e que não teria o poder de desfazer a harmonia entre exploradores e explorados durante aquele período.

Relata Martiniano J. Silva que a miscigenação é um velhíssimo processo de enriquecimento racial e cultural dos povos, capaz de gerar civilizações, e que ocorre de forma livre e democrática.

Afirma que historicamente a miscigenação de raças no Brasil “nunca foi tratada e nunca existiu como um processo livre, espontâneo, e, portanto, natural, de união entre dois povos.” Ao contrário, como reafirma Silva, a dignidade da mulher negra teria sido violentada, atingindo sua honra no âmbito moral e sexual, através de uniões mantidas a força, sob a égide do medo, da insegurança, onde as crianças eram concebidas legalmente sem pai, permanecendo no status de escrava, não havendo assim nenhum enriquecimento racial e cultural de civilização alguma.

Conclui dizendo que é preciso que não se confunda a descaracterização de um povo pela violência sexual com a hipótese de uma democracia racial.


O próprio Freyre, na obra em apreço, corrobora essa violência, embora um tanto acanhadamente:"Nenhuma casa-grande do tempo da escravidão quis para si a glória de conservar filhos maricas ou donzelões.

O folclore da nossa antiga zona de engenhos de cana e de fazendas de café, quando se refere a rapaz donzelo, é sempre em tom de debique:para levar o maricas ao ridículo. O que sempre se apreciou foi o menino que cedo estivesse metido com raparigas. Raparigueiro, como ainda hoje se diz. Femeeiro. Deflorador de mocinhas. E que não tardasse a emprenhar negras, aumentando o rebanho e o capital paternos.

Se esse foi sempre o ponto de vista da casa-grande, como responsabilizar-se a negra da senzala pela depravação precoce do menino nos tempos patriarcais? O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava;abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço.

Desejo, não:ordem". Ou seja, o autor, de forma mais objetiva, não profliga a promiscuidade reinante no período escravocrata. Mais incisivo é Sergius Gonzaga:"Filhos, quase todos, de senhores de engenho, tinham à disposição o corpo das escravas-tidas como coisas, e assim obrigadas a aceitar o furor sexual dos grandes proprietários e seus descendentes. Algumas delas requintavam a sensualidade, buscando fugir à brutalidade do trabalho servil pelo reconhecimento de um senhor mais generoso".

- Que coisa, visse/

....É o nosso BRASIL pessoal/

Safári de Estratégia - Mintzberg



A obra mencionada, de Mintzberg, Ahlstrand e Lmpel, dos quais o mais conhecido é Mintzberg, responsável por importantes textos sobre administração, como o próprio nome sugere faz uma verdadeira varredura por todas as escolas de pensamento estratégico, destacando as principais abordagens e identificando inúmeras outras ferramentas além do próprio Planejamento Estratégico ( PE ).

Além dos conceitos do PE, como visão, missão, forças e fraquezas internas, ameaças e oportunidades externas, objetivos, planos e projetos, o livro aborda temas como hierarquia das estratégias – corporativa, genéricas, de negócios, de marketing e funcionais – posicionamento estratégico (conceito habitualmente empregado no marketing, mas que deve ser remetido para a estratégia de negócios da empresa), estratégia competitiva (modelo de Porter das forças que interagem na concorrência entre empresas) e muito mais nesta incomparável obra.

Os leitores desta obra com certeza se motivarão ao aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema e serão remetidos para livros e textos de autores como Porter, Ries e Trout, Aaker, Day, Ansoff e McDonnelll, Collins e Porras, Hamel e Prahalad entre outros.

Editora Bookman, 304 páginas e custo aproximado de R$ 80,00.

Boa leitura a todos,

Gil :)