quinta-feira, 25 de março de 2010

Resenha: MINTZBERG, H.; QUINN J.B. O. Processo da Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001


MINTZBERG, H.; QUINN J.B. O. Processo da Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001

Os vários conceitos para esclarecer a complexidade do mundo organizacional, (Mintzberg, Quinn e Ghoshal, 2001), reúnem diversos autores com o objetivo de reforçar estas variedades. As principais são: estratégia, formulação, análise, formação, mudança, forças, conhecimento, organização, tecnologia, colaboração, globalização, valores; contextos, administrando: empresas, maturidade, especialistas, inovação, diversidade, outras situações e casos.

Nessa variedade, as “análises das estratégias”, são influenciadas pela força competitiva, contendoras, ameaça de entrada sobre as condições de mutação, fornecedores e compradores poderosos como uma ação estratégica, posicionamento, influencia e mudanças do setor. Posteriormente, as estratégicas genéricas, que para Porter (1980), são: liderança em custo, diferenciação, e foco, paralelas a localização, distinção, essência do negócio, entendimento e reconfigurações. No estágio das operações, as estratégias podem ser ascendentes, média e descendente. Na indústria, as mudanças fazem com que as fronteiras sejam arbitraria.

Nas áreas funcionais da organização, as estratégias são direcionadas a analise de toda uma cadeia de valor, desempenhadas de forma distinta pelas atividades físicas e tecnológicas, considerando a essência do negócio, as estratégias genéricas de Porter (1985), bem como a diferenciação, que analisa preço, imagem, qualidade, design e a não diferenciação. Nas estratégias de escopo, são analisadas a não-segmentação e a segmentação, os nichos, as personalidades, essência do negócio, penetração, desenvolvimento do mercado, expansão geográfica e desenvolvimento do produto, que podem ser guiadas pelas estratégias de competências, recursos, ativos não visíveis, vantagem compartilhada, experiência, aprendizado, integrações, fusões, aquisições, por influencia dos produtos e serviços, e mercado alvo.

Ainda referente às analises de estratégias, a indústria e grupo têm o papel de desmembrar as indústrias que os economistas identificam, sendo ela um panorama de mercados associados, isolados dos demais por bloqueio terreno, através de barreiras de entrada, grupos estratégicos, barreiras a imobilidade.

Por fim, a estratégia de contestabilidade, com ênfase na estrutura militar, posiciona-se em novos mercados para manter as rivais à distância, porém os que ficam em segundo lugar aparecem e procuram uma fatia de mercado e lançam mão de varias estratégias do tipo militar.

Diante do exposto, entende-se que as analises de estratégias, são caracterizadas por várias linhas de pensamentos, de vários autores diferentes, direcionado em um contexto lingüístico para organizações, gestores, consultores e academia. Apresentados de forma organizada e de fácil compreensão, considerado leitura essencial para qualquer um que queira fazer parte do processo de tomada de decisões dentro de sua organização. Ele sugere também um novo programa de ensino, mirando em gerentes com prática e enfatizando que lições práticas podem ser muito mais apropriadas.

Universidade de Fortaleza - CE
Aluna: Gilmara Elke Dutra Dias
Curso: Mestrado em Administração de Empresas - Área: Estratégia Empresarial
Turma: XVI - 1º período
Prof. Dr. Sérgio Forte

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